Puxar o fio das palavras e encontrar a história: as palavras se guardam
em rimas prováveis, improváveis, tecem música própria. Palavras rimam? Sempre?
Quando?
A história de Vila Céu, pequena cidade que voa acima do mapa do mundo,
aterrissando e alçando vôo em momentos decisivos, ora inscrevendo-se nesse mapa
e ora libertando-se dele, é contada através de pares de palavras. O fio que se
puxa é o do horizonte, dos desejos e espantos dos habitantes de Vila Céu. Suas
contradições, buscas, minúcias e delicadezas. Seus sofrimentos. Uma vida permeada
de memórias, lacunas, amor, paixões e descobertas – água que escorre, tempo que
engole, voragem: tanto sentimento.
O comum dos dias.
Palavras rimam: sempre.
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